sábado, 18 de outubro de 2008

À Drummond

Por Quedo( Tancredo Borges Guimarães)

06/10/2008.



Se eu faço Alguma Poesia
É porque sou Menino Antigo
Faço uso do Discurso de Primavera e Algumas Sombras
Nestas estações ferroviárias
Meu Corpo insiste em que Amar se Aprende Amando no Amor Natural
Eu sou um poeta, escritor de Poesia Errante
Sou Farewell nas Impurezas do Branco
Ás vezes visito o Brejo das Almas
Em muitos momentos me confundo no Sentimento do Mundo
Estou Poesias em Novos Poemas
Hoje sou José
Amanhã sou José e outros
Num instante passageiro sou A Rosa do Povo
A vida de todos é um Claro Enigma
Obscurizada pelos mistérios
Como Fazendeiro do Ar,
Planto, Colho, crio
Nuvens, brisas, chuvas, luzes, formas, ventos
Tenho por mim mesmo, sempre, a Vida Passada a Limpo
Aprendi e aprendo constantemente
Uma grande Lição de Coisas úteis e também
muitas insignificâncias. Em reunião de mim comigo mesmo
Compilo livros em coletâneas várias e os reúno em acervos e bibliotecas. Quem sabe, até posso estar como uma Vaca do Espaço-Boitempo em Nova Reunião
Contesto A Paixão Medida em balanças imprecisas, e em ampulhetas
Sofro com A ausência, A Falta que Ama, provocada pela dor e solidão.


2 comentários:

Cássio Amaral disse...

Gostei do poema Quedo, principalmente das referências aos livros do Drummond.

Grande abraço.

Unknown disse...

Você não vai se lembrar de mim... Mas nos conhecemos no verão de 91, quando fui passar férias em Araxá com uma amiga. Vim parar no seu blog por acaso, googlando à procura de uns poemas de Drummond - e reconheci o seu nome! Daí não resisti a passear um pouco pelo seu site, a ler os poemas e ver as telas... Fiquei encantada, acabei de transportando de volta às férias em Araxá, onde nunca mais voltei. Parabéns por todas as conquistas e realizações!

Um grande abraço,
Carla

P.S. Se você quiser me visitar: http://www.idasevindas.com.br