sábado, 18 de outubro de 2008

À Drummond

Por Quedo( Tancredo Borges Guimarães)

06/10/2008.



Se eu faço Alguma Poesia
É porque sou Menino Antigo
Faço uso do Discurso de Primavera e Algumas Sombras
Nestas estações ferroviárias
Meu Corpo insiste em que Amar se Aprende Amando no Amor Natural
Eu sou um poeta, escritor de Poesia Errante
Sou Farewell nas Impurezas do Branco
Ás vezes visito o Brejo das Almas
Em muitos momentos me confundo no Sentimento do Mundo
Estou Poesias em Novos Poemas
Hoje sou José
Amanhã sou José e outros
Num instante passageiro sou A Rosa do Povo
A vida de todos é um Claro Enigma
Obscurizada pelos mistérios
Como Fazendeiro do Ar,
Planto, Colho, crio
Nuvens, brisas, chuvas, luzes, formas, ventos
Tenho por mim mesmo, sempre, a Vida Passada a Limpo
Aprendi e aprendo constantemente
Uma grande Lição de Coisas úteis e também
muitas insignificâncias. Em reunião de mim comigo mesmo
Compilo livros em coletâneas várias e os reúno em acervos e bibliotecas. Quem sabe, até posso estar como uma Vaca do Espaço-Boitempo em Nova Reunião
Contesto A Paixão Medida em balanças imprecisas, e em ampulhetas
Sofro com A ausência, A Falta que Ama, provocada pela dor e solidão.


quarta-feira, 27 de agosto de 2008


Tela de Quedo
Costurando palavras em sentidos


"Um aboio aveludou a noite do sertão"
"O sertão vai virar mar, o mar vai virar sertão"
Vaca, de anágua, pastando ao léu
Boi, de chapéu, dentro d'água
Cheiro de estrume e flores do campo
O tempo naquele momento, ausente
Futurava o passado presente.
E o silêncio era o Imperador do lugar
Muito havia ficado para trás...
Ela se aprontava para a festa...
Todos num ritual de ritmos dissonantes
Altos níveis de consciência em elevação
Impecáveis encantos de Speranza
Harmonia reluzente nas músicas
Melodia irrepreensível
A musicalidade brasileira é demais!
Desconstrução poética da dor.
"Vortei" ao mato, interior, de mim mesmo
Sutileza de detalhes da sintaxe dialógica do violão
Corpos em movimento e êxtase, em flor
O ipê amarelo destacado na paisagem surreal
A alquimia das cores e dos sons transcendentais
Renovadas as possibilidades esperançosas de vida e luz.
Canções do paiol, do curral das antigas fazendas mineiras
Cheiro de café moído, torrado, feito em coador de pano, no aconchego da cozinha
Do leite, dos queijos da canastra, dos doces, inúmeros sabores mil
As essências e licenças poéticas
Comunhão de sentidos com o Universo, com os versos
Um êxtase sentimental em alegria profunda
O equilíbrio e a leveza das águas em cachoeiras
Pelas montanhas de Minas, me entranho nas grutas
Me estranho no mundo, estranho-me
À tona instigante, a realidade das vidas.
O sonho, o sono expressionista de lutas do cotidiano dos animais...
A SIMPLICIDADE DAS COISAS É PRECISO NOTAR.
A verve do abandono traz a solidão
O vento sopra o absurdo das noites
Inválidas são as conspirações lunares e lunáticas
Inúteis os tantos defeitos, mas...
Valeu o Sorriso!
E os Sonhos!

QUEDO (TANCREDO BORGES GUIMARÃES) 26/07/2008 E 20/08/2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Solo Sagrado da Igreja Messiânica Mundial -Guarapiranga
(São Paulo)
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MÚSICA

Que bom um som bem tocado no violão
Ah que bom uma harmonia bem elaborada
Que bom, que doce de melodia
Bem concebida como filho, há muito esperado
E o contrabaixo, o compasso das batidas de cada coração
Completando o tempero rítmico da cozinha
A música a mim serve para dentre outras coisas:
Entreter, refletir, dormir, revigorar, expressão, comunicação, elevação
Musicoterapia
Música é senão uma das maiores artes
Mãos, pés, cabeça, corpo, boca, ouvido
Pelas teclas, cordas, pedais, caixas,microfones
Só ecoa coisa boa
E minha caixa mantém a ressonância
Bons fluidos se emanam
Eu viajo na harmonia
Guitarras dissonantes em solos viscerais
Trabalho, estudo, habilidade, competência
É música na veia
Viva a música
E viva a música brasileira
QUEDO
02/2007

domingo, 9 de março de 2008

Tela de Quedo

Papel de Seda

O bicho da seda
É o criador da seda
E o inventor desse bicho, quem foi?
Foi Deus que o criou.
E daí derivou a seda
E o papel do bicho da seda, seda-papel...
É linda a história do papel!
Qual papel?
Qual é o meu e o seu papel?
Papiro Couro Pedra
Onde se iniciou a escrita?
É linda a história da escrita!
E a história da escrita , escrita no papel, sobre o papel
O fio da meada, descrito
Lembro-me dos primeiros desenhos cadernos de desenho
Com papel de seda esboços e até cópias
Qual seu papel no mundo?
Injetaram genes do bicho da seda em aranha
Que gerou fios bem resistentes
Genética tecnologia
Látex borracha madeira
Grafite carvão tintas pigmentos
Óleo gordura Sangue.

Quedo

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

THE DARK SIDE

Tela de Quedo
THE DARK SIDE
(O lado obscuro)
Meu lado esquerdo do cérebro é translúcido
Meu lado direito do cérebro é obscuro
Há quem afirme que não existam estes dois lados:
Os hemisféricos esquerdo e direito do cérebro
Meu cérebro é lúcido
Está claro às vezes, também caótico
Já esteve obscuro claro-escuro
O lado obscuro figura e fundo
Da lua não vivo no mundo dela É o céu, é o sol
O meu lado obscuro é a claridade
Pink Floyd psicodélico Liberdade
Beatles harmônicos Individualidade
Rollingstones vibrantes
Led Zeppelin Dissonantes
Jimi Hendrix distorcido
Janis Joplin Autêntica
The Doors Perceptivos
Bob Dylan Melódico
Poéticos Musicais Artísticos
Jethro Tull Rembrandt
Dead Kennedys Ramones Clash MC5 Van Gogh
Black Sabbath Iron Maiden Rodin
Metallica Sepultura S. Dali
U2 Dire Straits REM Renoir
Nirvana Morphine Picasso
Smashing Pumpkins Portinari
Stone temple pilots Brecheret
(Quedo)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008














Toda arte tem que desestruturar, impactar, tem que recorrer
ao absurdo pra poder mudar.
Todo artista é antes de tudo um buscador de si mesmo,
um ser estranho, uma pessoa na contramão, no grito,
na corda bamba, sem isso a arte não se faz.
A arte é muito mais que imaginamos, ela é a própria
vida, a própria razão das nossas existências.

A arte veio pra transformar, se não transformar
não passa de mais do mesmo.

Cássio Amaral.

O amor é a alegria do bom,
a maravilha do sábio
o assombro dos deuses.

Platão.

Se você tiver tempo para julgar as pessoas
não terá tempo para amá-las

Madre Teresa